sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Sexo anal é um tema que reúne duas coisas que sempre foram motivo de vergonha para a humanidade

Por Vinícius Gallon, do Virajovem Curitiba (PR); Ilustração de Natália Forcat, colaboradora da Vira
Sexo anal é um tema que reúne duas coisas que sempre foram motivo de vergonha para a humanidade: merda e sexo. Questões bem recorrentes são: dói? É bom? Suja?
Infelizmente, as respostas para essas perguntas são bem relativas. Certo mesmo é que de “lá” não saem flores. Mesmo assim, é melhor evitar o “cheque”, que são aqueles resquícios de fezes indesejados, e ter uma experiência mais agradável. Além de uma alimentação rica em fibras e ir ao banheiro horas antes do sexo, outra dica é fazer a chuca, também chamada de enema. Por isso, a Viração consultou o proctologista dr. Rubens Valarini e o médico dr. Ivan Jorge Ribeiro para esclarecer mitos e verdades sobre essa prática de higienização anal.
O que é o enema (chuca) e quais são as suas indicações?
Trata-se da introdução de líquido no ânus para realização de limpeza ou infusão de medicamentos no canal anal. É indicado em casos de impactação de fezes no reto, realização de exames, introdução de medicamentos e antes do sexo anal. Enemas adquiridos nas farmácias podem ser aplicados pela própria pessoa.

A chuca deve ser feita antes do sexo anal?
É importante para eliminar os resíduos fecais ali contidos. Isso não significa eliminar totalmente a possibilidade de contaminação. O enema provoca uma higienização e não uma esterilização do reto, podendo provocar contaminação no parceiro, caso não se utilize preservativo, que deve sempre ser usado, pois protege da contaminação bacteriana e das doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Algumas pessoas utilizam materiais alternativos para fazer a chuca, como o chuveirinho e até garrafa pet. Quais são os riscos?
Não é seguro, pois há riscos de provocar traumas no local, que acarretam em complicação grave, que, por vezes, necessitam de tratamento cirúrgico.


Mais dicas do dr. Ivan Jorge Ribeiro:
Na chuca caseira, evitar água clorada, que destrói a flora intestinal e não utilizar muita água de uma só vez. Muita gente deixa a água entrar até sentir dor, isso pode romper o intestino. O ideal é utilizar até um litro de água morna ou fria e evacuar no vaso assim que sentir qualquer desconforto. Além disso, o excesso de água causa dificuldade de reter as fezes ou o contrário: o intestino pode se acostumar com a chuca e ficar “preguiçoso” e a pessoa não consegue mais evacuar normalmente. Fazer a chuca todos os dias também não é recomendado, porque pode perturbar a flora intestinal e causar diarreias e infecções.
FONTE:AGENCIA JOVEM
Petistas denunciam intolerância racial e pedem votação de projetos que valorizem povo negro
(Foto: Gustavo Bezerra - Liderança/PT Câmara)

Os deputados Vicentinho (PT-SP), líder da bancada do PT na Câmara, Edson Santos (PT-RJ) e Luiz Alberto (PT-BA) afirmaram nesta segunda-feira (17) que o Congresso Nacional tem, neste momento, a oportunidade de dar respostas à onda de intolerância racial que vitima os negros brasileiros, aprovando projetos que valorizem essa parcela sofrida da população.


Entre elas, o projeto de lei (PL 6738/13), do Executivo, que reserva aos negros uma cota de 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos.

“Essa proposta é uma prova de que o Estado reconhece a injustiça social da qual os negros brasileiros são vítimas. O Congresso Nacional tem um papel importante neste momento, aprovando propostas que valorizam o povo negro, principalmente agora em que se verificam sinais de retrocesso com casos de intolerância racial”, disse Vicentinho, que foi o relator da matéria na Comissão do Trabalho e Serviços Públicos. 

Para o deputado Edson Santos, os casos de preconceito racial como o que envolveu o jogador do Cruzeiro, Tinga, que foi hostilizado pela torcida do Real Garcilaso, em partida realizada pela Taça Libertadores, no Peru e o episódio de racismo praticado por uma australiana, em Brasília, no último fim de semana, onde a vítima foi uma manicure negra, causam indignação.

“São recorrentes os casos de racismo noticiados no Brasil ou que atingem brasileiros. A melhor resposta é o Congresso Nacional aprovar as propostas que valorizam a população negra”. De acordo com o deputado, a proposta que destina 20% das vagas em concurso público para os negros “é um instrumento que vai valorizar essa parcela da população e vai combater a exclusão racial”.

O presidente da Frente Parlamentar pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas, deputado Luiz Alberto (PT-BA) lembrou também do caso de um adolescente negro de 15 anos que foi surrado e preso a um poste por uma trava de bicicleta. Para ele, esses são eventos que denunciam a prática do racismo. “É preciso fazer o enfrentamento dessa questão. Todas as vezes que há avanço nas políticas afirmativas para a população negra acontece reação contrária”, constatou. 

Para Luiz Alberto, a política de cotas em concurso público é fundamental para a inclusão da população negra em algumas áreas do funcionalismo público. “Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que a presença de negros na administração pública é insignificante. Na diplomacia, por exemplo, negros e pardos ocupam menos de 6% das vagas. Esses dados revelam o quanto é importante a aprovação desse projeto”, ressaltou.

O petista disse ainda que apresentou uma emenda em que ampliou a reserva de vagas também aos cargos comissionados para afrodescendentes.

Tramitação - O PL 6.738/213 foi aprovado em três comissões da Câmara. A proposta está pronta para ser votada pelo Plenário da Câmara.

Após a apreciação pela Câmara, o projeto segue para apreciação do Senado.

(Benildes Rodrigues - PT na Câmara)
- See more at: http://www.pt.org.br/noticias/view/petistas_denunciam_intolerancia_racial_e_pedem_votacaeo_de_projetos_que_val#sthash.YUByEysU.dpuf
Petistas denunciam intolerância racial e pedem votação de projetos que valorizem povo negro
(Foto: Gustavo Bezerra - Liderança/PT Câmara)

Os deputados Vicentinho (PT-SP), líder da bancada do PT na Câmara, Edson Santos (PT-RJ) e Luiz Alberto (PT-BA) afirmaram nesta segunda-feira (17) que o Congresso Nacional tem, neste momento, a oportunidade de dar respostas à onda de intolerância racial que vitima os negros brasileiros, aprovando projetos que valorizem essa parcela sofrida da população.


Entre elas, o projeto de lei (PL 6738/13), do Executivo, que reserva aos negros uma cota de 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos.

“Essa proposta é uma prova de que o Estado reconhece a injustiça social da qual os negros brasileiros são vítimas. O Congresso Nacional tem um papel importante neste momento, aprovando propostas que valorizam o povo negro, principalmente agora em que se verificam sinais de retrocesso com casos de intolerância racial”, disse Vicentinho, que foi o relator da matéria na Comissão do Trabalho e Serviços Públicos. 

Para o deputado Edson Santos, os casos de preconceito racial como o que envolveu o jogador do Cruzeiro, Tinga, que foi hostilizado pela torcida do Real Garcilaso, em partida realizada pela Taça Libertadores, no Peru e o episódio de racismo praticado por uma australiana, em Brasília, no último fim de semana, onde a vítima foi uma manicure negra, causam indignação.

“São recorrentes os casos de racismo noticiados no Brasil ou que atingem brasileiros. A melhor resposta é o Congresso Nacional aprovar as propostas que valorizam a população negra”. De acordo com o deputado, a proposta que destina 20% das vagas em concurso público para os negros “é um instrumento que vai valorizar essa parcela da população e vai combater a exclusão racial”.

O presidente da Frente Parlamentar pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas, deputado Luiz Alberto (PT-BA) lembrou também do caso de um adolescente negro de 15 anos que foi surrado e preso a um poste por uma trava de bicicleta. Para ele, esses são eventos que denunciam a prática do racismo. “É preciso fazer o enfrentamento dessa questão. Todas as vezes que há avanço nas políticas afirmativas para a população negra acontece reação contrária”, constatou. 

Para Luiz Alberto, a política de cotas em concurso público é fundamental para a inclusão da população negra em algumas áreas do funcionalismo público. “Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que a presença de negros na administração pública é insignificante. Na diplomacia, por exemplo, negros e pardos ocupam menos de 6% das vagas. Esses dados revelam o quanto é importante a aprovação desse projeto”, ressaltou.

O petista disse ainda que apresentou uma emenda em que ampliou a reserva de vagas também aos cargos comissionados para afrodescendentes.

Tramitação - O PL 6.738/213 foi aprovado em três comissões da Câmara. A proposta está pronta para ser votada pelo Plenário da Câmara.

Após a apreciação pela Câmara, o projeto segue para apreciação do Senado.

(Benildes Rodrigues - PT na Câmara)
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