Jovem pensou que homossexual era homem 'dando em cima' de amiga.
Seis pessoas foram indiciadas por lesão corporal, rixa, injúria e ameaça.
Três
lésbicas foram espancadas na área externa de um bar de Brasília na
madrugada desta sexta-feira (28) depois que um rapaz confundiu uma das
duas com um homem e achou que ela teria "dado em cima" da moça que o
acompanhava. O caso é investigado pela Delegacia de Atendimento
Especializado à Mulher, que indiciou seis pessoas por lesão corporal,
rixa, injúria e ameaça.
De
acordo com a gerente do estabelecimento, Luana Ferreira, a confusão
aconteceu por volta de 1h, quando a música já havia acabado. As mulheres
estavam em uma mesa com uma quarta lésbica. O agressor estava
acompanhado por sete amigos em uma mesa próxima. Em determinado momento,
uma das lésbicas se levantou e começou a dançar.
“Ele
achou que [ela] era um cara e que estava dando em cima de uma das
amigas dele”, disse Luana. “Não tinha nada a ver. Era uma brincadeira
entre elas. Só que todos, realmente todos os oito, partiram para cima,
espalharam porrada em geral.”
As agressões não
terminaram nem depois que o grupo descobriu que na verdade uma das
espancadas era mulher. Seguranças e clientes precisaram intervir, mas,
ainda assim, uma das vítimas desmaiou e precisou ser encaminhada com
urgência para o hospital.
A gerente relata que também houve demora da Polícia Militar para prestar socorro, bem como descaso da Polícia Civil no registro da ocorrência. “Tratamento hostil, desrespeitoso e irônico. Policiais gritando conosco, com as vítimas. Surreal, não dá para acreditar, parece uma ironia”, disse Luana.
A gerente relata que também houve demora da Polícia Militar para prestar socorro, bem como descaso da Polícia Civil no registro da ocorrência. “Tratamento hostil, desrespeitoso e irônico. Policiais gritando conosco, com as vítimas. Surreal, não dá para acreditar, parece uma ironia”, disse Luana.
Por
telefone, a Polícia Civil informou que os agentes reagiram
energicamente a um comportamento agressivo por parte das próprias
testemunhas. O G1 procurou também procurou a PM, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
fonte:athoslgbt
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