O
caso do menino de oito anos morto pelo próprio pai por ter cabelo
grande, gostar de dançar e de lavar louças revela como a homofobia
começa dentro de casa e pode fazer vítimas de todas as idades. Apesar
dos esforços de parte da sociedade para combater a prática, o número de
mortos tem crescido.
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Só em Minas Gerais, em 2013, 25 pessoas
foram mortas em contextos considerados homofóbicos – dois por
mês, segundo estudo do Grupo Gay da Bahia. Em todo o País, a quantidade
de vítimas chega a 312.
Os ataques a gays normalmente são
caracterizados por violência extrema, segundo o antropólogo da UFBA Luiz
Mott, por terem raízes no ódio contra alguém que possui orientação
sexual diferente da sua própria.
— Estes crimes de ódio se caracterizam
pela violência extrema, com mutilações, dezenas de facadas, muitos
tiros. Como se o objetivo fosse destruir a orientação do outro, não
“apenas” tirar a a vida de uma pessoa.
Em 2014, ao menos quatro mortes de gays
já ocorreram em Minas. Três travestis foram encontradas mortas em Nova
Serrana, Uberaba e Juiz de Fora. Neste último, a travesti foi espancada e
teve as pernas e mãos amarradas atrás do corpo.
do R7
por Enzo Menezes
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