
Em uma decisão polêmica, o grupo The
Walt Disney Company notificou o grupo Boys Scouts of America (BSA), que
rege os escoteiros dos EUA, ameaçando retirar investimentos caso o órgão
não permita que membros abertamente homossexuais sejam líderes.
A Disney possui um trabalho de parceria
com o grupo de escoteiros, por meio de um programa de entretenimento
chamado VoluntEARS que recebe doações, em milhões de dólares, para
trocar por serviço voluntário.
No entanto, sob novas diretrizes sobre
doações, a empresa de entretenimento diz que grupos que discriminam
pessoas para a prestação de serviços, com base em raça, religião, cor,
sexo, nacionalidade, idade, estado civil, capacidade mental ou física,
ou orientação sexual, não pode receber financiamento.
Como resposta, o Conselho Nacional do
BSA apontou que tentou entrar em acordo com a Disney, mas “as suas
opiniões não podem alinhar com a BSA no momento e eles optam por
interromper este nível de apoio”, destaca Robert Utsey, presidente do
Conselho Central de Escoteiros da Flórida.
Já o porta-voz do BSA, Deron Smith, teme
que o suporte para as crianças seja prejudicado. “Acreditamos que toda
criança merece a oportunidade de ser uma parte da experiência do
escotismo, e estamos desapontados com esta decisão, pois vai afetar
nossa capacidade de atender crianças”, afirma o porta-voz.
Em maio de 2013, o BSA aprovou uma
resolução que liberava a adesão de qualquer pessoa independente de sua
orientação sexual. No entanto, a organização manteve sua restrição para
líderes adultos com tendência homossexual.
Como contrapartida, a Disney busca cada
vez mais dar abertura à diversidade sexual em várias ramificações da
empresa. Em 2013, George Kalogridis, executivo declaradamente
homossexual, foi nomeado presidente da Walt Disney World, enquanto em
junho será promovido o “Dia Gay” no parque da empresa em Orlando.
FONTE:AGENCIA LGBT
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