Falar da sexualidade humana
é sempre muito complicado, porque esbarramos nos preconceitos acumulados
durante séculos pela sociedade. Geralmente, eles são completamente
infundados e inflados por ódio, implicância, por motivos religiosos e até
mesmo por falta de informação.
Nós
gays, por exemplo, éramos muito bem aceitos na antiga Grécia, mas hoje em dia
somos incompreendidos por boa parte da humanidade. Mas isso eu não preciso
explicar, afinal, não é novidade nenhuma. Novidade de verdade é
esta lista com 10 curiosidades sobre o sexo no mundo, que, talvez, você
nem imaginava.
Confira!
10. Empréstimo de esposa
Os antigos árabes
pré-islâmicos tinham um costume estranho chamado de Empréstimo de esposa. Este
costume não era apenas para ganhar vantagens políticas ou econômicas, servia
como uma forma primitiva de melhorar a linhagem genética. Era praticado principalmente
por famílias de baixa patente que queriam enobrecer sua linhagem. Mas os
maridos não emprestavam suas esposas para qualquer um.
Só
os homens distintos, que traziam em si os atributos desejáveis é que eram
autorizados a ter relações sexuais com a esposa de outro homem. O objetivo:
engravidá-la. Crianças nascidas neste costume eram consideradas as filhas do
marido, e não do pai biológico. As regras eram bem simples: O marido mandava a
esposa para a casa do homem escolhido, onde ela ficaria até engravidar, mesmo
que isso levasse dias ou meses.
No
entanto, para que o marido assumisse o filho como seu, ele devia praticar
abstinência sexual por todo o período em que a esposa estivesse emprestada. Se
o marido fosse capaz de se conter durante esse tempo, a criança era considerada
dele aos olhos da comunidade.
9. Sequestro de Creta
A pederastia acontecia bastante na Grécia antiga. Na
época em que as universidades e as escolas ainda não tinham sido desenvolvidas,
o ensino por meio da pederastia era a principal forma de educar a juventude e
transmitir habilidades viris importantes, como a caça e guerra.
Para os antigos cretenses, no
entanto, a pederastia era menos acadêmica e um pouco mais inclinada para o
pseudo-estupro, seqüestro e um cativeiro romântico. Como os gregos,
especialmente os cretenses, eram muito envolvidos com a arte dramática, a côrte
de todo o namoro era altamente ritualizada, e qualquer alternância era
severamente condenada;
Funcionava assim: Um cretense
(um erastes), depois de ter avistado um parceiro em potencial, primeiro
notificava os amigos do rapaz que tinha a intenção de ter o menino (os
eromenos) como seu amante. Esta proposta formal era necessária a fim de dar ao
menino uma oportunidade de se esconder se ele não quisesse o homem, ou a chance
de se preparar para o que vinha a seguir.
Depois de alguns dias, os
erastes procuravam os eromenos e os sequestravam na presença de seus amigos;
eles, por sua vez, podiam tentar recuperar o rapaz. A caçada só terminava
quando os eromenos eram levados às aldeias de seus sequestradores.
Com esta parte da “côrte”
feita, os erastes, então, levavam os eromenos para o campo, para que pudessem
passar algum tempo juntos. Era comum um amigo do menino acompanhá-los. O tempo
longe da civilização era passado em atividades masculinas como a caça, festas,
pesca, e sexo.
No entanto, essa fuga
romântica só era permitida por alguns meses ; mais tempos gerava grande censura
da sociedade. Ao voltarem, os eromenos eram então presenteados por seus erastes
com regalos caros que, geralmente, incluia uma farda do exército, gado, uma
taça de metal e roupas finas. Era feito o sacrifício de um boi com o machado
abençoado e então um banquete para os familiares e amigos e todos aqueles que
participaram do sequestro. Após realizada a cerimônia, o eromeno passava a ser
‘parastathente’ e recebia grandes honras da sociedade.
8. Sexo sem ejaculação
Taoísmo é centrada
na crença de qi (ou chi), a força da vida que está dentro de tudo o que existe.
A filosofia taoísta geralmente divide qi em dois: yin e yang (energia positiva
e negativa) -ela está em manter o equilíbrio entre as duas forças, onde se pode
alcançar a harmonia perfeita espiritual e bem estar físico.
Quando
se trata do corpo humano, o qi assume a forma de yin (a essência que nos dá a
vida) e os taoístas acreditam que a perda demasiada de yin pode causar doenças
e até a morte. De todas as substâncias no corpo , o que se diz conter mais yin
é o sêmen. Essa crença levou os antigos praticantes do Taoísmo a acreditar que
um homem não deve perder muito de seu sêmen.
Por
conta disso, antigos chineses eram aconselhados a não ejacular durante o sexo.
Como yin é a essência que dá a vida, ninguém gostaria de perder muito dela. No
entanto, há uma contra-ponto nesta filosofia: Uma das maneiras mais eficazes de
se produzir mais yin é fazendo mais sexo, especialmente com belas virgens.
Assim, os homens na antiga China eram incentivados a fazer mais sexo, mas sem
ejacular.
7. O boquete vem dos deuses
O registro mais antigo de sexo oral é datado junto ao
mito Egípcio da ressurreição de Osíris. A história é que Osíris foi morto
pelo irmão Seth, que o esquartejou e o espalhou pelo mundo a fora. Isis, esposa
e irmã de Osíris, embarcou ume uma jornada perigosa para juntar os restos do
marido, na intenção de trazê-lo de volta à vida, mas infelizmente ela não
conseguiu achar seu pênis. Não querendo entregar seu amado para o vale da
morte, Isis fez um pênis postiço de argila e chupou “soprou” a vida de Osirís
de volta.
Talvez seja por causa desta
tradição religiosa que o sexo oral não era visto de maneira imoral ou
repugnante pelos egípcios. Na verdade, os egípcios, junto com os antigos
fenícios, estão entre os primeiros a usar batom vermelho como uma forma de
anunciar os seus conhecimentos em dar prazer oral. Ao contrário dos egípcios,
os antigos romanos eram absolutamente contra o sexo oral, o viam pior do que o
sexo anal. Havia inclusive uma crença generalizada entre os romanos que os
praticantes de sexo oral tinham mau hálito.
A repugnância da sociedade
romana para praticantes era tão grande que a maioria dos romanos não convidava
aqueles que eram conhecidos por ‘boqueteiros’ para jantar em suas casas. Esta
prática de omitir praticantes conhecidos pode ter sido agravada pelo fato de
que a forma romana de saudação social ou saudação, era um selinho. Mas só quem
dá o sexo oral é que ficava mal falado, os romanos não tinha nenhum problema
com aquele que o recebia. Na verdade, era comum os romanos obrigarem
prostitutas e escravas a fazer sexo oral neles.
6. Masturbação real
O mito egípcio que envolvia o deus Atum, dizia que o
universo começou como uma sopa negra caótica, mas do nada formou-se um ovo. De
dentro deste ovo, nasceu Atum (Ou Ra). Aparentemente a primeira coisa que Atum
fez ao ganhar consciência, foi se masturbar e a partir de seu sêmem foram
criados os outros deuses para ajudá-lo na criação do universo.
A idéia de que a ejaculação
era a força que regia toda a criação era tão forte para a sociedade egípcia que
eles associavam as mudanças de fluxo do rio Nilo à uma ato divino de Atum. Como
eles acreditavam que o Faraó era a representação humana do seu deus Ra na
Terra, era sua responsabilidade ajudar os deuses a manter o equilíbrio divino.
Um dos trabalhos oneroso era
de, todo ano, fazer um ritual de encenação da criação do universo por Atum,
para que mandar ao deus o equilíbrio necessário para a multiplicação da vida.
Durante a festa, o Faraó, junto com o público ia às margens do rio Nilo para
realizar o tão importante ritual.
O Faraó ia até a borda do rio,
despia-se e masturbava-se, com o cuidado para que o sêmem caísse nas águas no
rio, e não em terra. Após o Faraó, todos os homens presentes na cerimônia
faziam o mesmo. Com isso, eles asseguravam que a força vital do rio abençoado
por seu deus era mantida e, com isso, garantiam mais um ano próspero e fértil.
5. Consolos
O brinquedo sexual mais antigo foi um dildo de
madeira, datado por volta de 26 mil anos atrás.
Mas quão comum era o uso de
brinquedos nas civilizações antigas? Parece que “bastante” é a resposta. Uma
fonte incrível do Egito diz que Cleópatra foi a primeira mulher a usar um
vibrador. Não satisfeita com o dildo comum, Cleópatra tinha um vibrador feito
de madeira oca, recheado com abelhas vivas.
Apesar da veracidade dessa
curiosidade ser discutível, é bem sabido que os egípcios gostavam de uns
brinquedinhos. Os gregos e romanos antigos também gostavam de seus dildos e
ainda trabalhavam para aprimorá-los.
Achavam a textura muito
diferente da natural, e colocavam coberturas com couro fino para simular melhor
a sensação do pênis natural. Para os gregos, se o dildo não bastasse, eles
cozinhavam um pão chamado “olisbokollikes” em formato de pênis e o usavam no
lugar.
4. Em cima e embaixo
Atualmente a homossexualidade é classificada pela
sociedade como atração sexual pelo mesmo sexo. Os antigos gregos e romanos não
compartilhavam dessa idéia. Na verdade, a ideia que nós temos de
homossexualidade é tão diferente da deles que não há uma palavra romana ou
grega para homossexual. Alguns dizem que “arsenokoites” em grego quer dizer
“gay”, mas a maioria dos acadêmicos concordam que a palavra está na bíblia e
provavelmente não era usada para conotar a homossexualidade na esfera
contemporânea. Naquela época o sexo gay não escandalizava como hoje, já que
isso não afetava suas visões culturais sobre masculinidade.
Por conta desse conceito, um
homem masculino tinha que sempre estar em uma posição de dominância, quando o
assunto é sexo. Não tinha problemas ter relações gays, desde que não houvesse
penetração envolvida, ou que você estivesse penetrando. Entretanto essa
tolerância com o sexo homossexual não se estendia ao parceiro passivo. Ser o
cara de baixo era algo abominável aos olhos dos anciões, pois isso significava
que ele se dobrou e estava fazendo o papel de mulher. Antigamente chamar de gay
não ofendia. O que ofendia era quando chamavam alguém de “de baixo” (cinaedus
oy exoletus), esse sim era um dos piores xingamentos que existia na época.
3. Filhos Maias
A nobreza Maia era muito participativa quando o
assunto era a criação de seus filhos. Eles consideravam parte da
responsabilidade dos pais não só apoio financeiro e emocional mas também
ensinar como saciar seus desejos sexuais.
Quando os filhos de famílias
nobres chegavam à adolescência, seus pais procuravam os jovens mais bonitos de
famílias plebéias para serem parceiros sexuais de seus filhos antes do
casamento. A mitologia maia antiga atribui a introdução da homossexualidade ao
seu deus Chin, um espírito da natureza com aparência de um duende. Diziam que
Chin sodomizou um demônio para demonstrar aos Mais como o sexo homossexual é
feito e permitia aos nobres a prática, desde que o parceiro fosse de uma casta
inferior. Essa união entre os meninos, era considerada semelhante a um
casamento comum e era reconhecida pelas legislações tribais locais. Jovens
rapazes maias viviam uns com os outros até que se casassem, em torno dos 20
anos de idade.
2. Prostituição obrigatória
Heródotus tinha muito a falar sobre os Assírios, e uma
das coisas que ele focou bastante, foi em seus rituais de prostituição. Mesmo
não havendo nenhuma evidência para dar crédito às suas afirmações, Heródutos
disse que na Assíria, a prostituição não só era legalizada, como as mulheres
solteiras eram obrigadas a se prostituir.
Os assírios eram muito
dedicados ao culto à Afrodite ou Mylitta (Ishtar), como os assírios a chamavam.
Eles acreditavam que, para uma mulher receber a graça da deusa, ela deve fazer
sexo com um desconhecido no templo de Afrodite.
Todas as mulheres do império
assírio, desde o mais alto escalão da sociedade para o mais baixo, tinha que se
apresentar pelo menos uma vez na vida ao templo de Afrodite para o ritual
sagrado. A mulher em sacrifício deve usar uma coroa de cordas na cabeça para
poder se distinguir das outras que não estavam participando. Ela então
sentava-se nos degraus do templo ou no lote sagrado de Afrodite para esperar
pela atenção dos clientes.
A mulher tinha que aceitar o
primeiro que aparecesse. Essa prática anciã religiosa atraía um número
considerável de fiéis homens. Quando o homem achava uma mulher que gostasse,
ele jogava dinheiro em seu colo e dizia: “Eu exijo tê-la, em nome de Mylitta.”,
após realizar o ritual do coito, a mulher se redimia aos olhos da deusa e a
partir daquele momento não poderia mais ser forçada ou paga por sexo. O
historiador grego Heródotus notou a desigualdade desse ritual, quando percebeu
que as mulheres altas e belas iam para casa antes, enquanto as mais feias
ficavam para trás por muito tempo, as vezes por anos.
1. Zoofilia
A prática de sexo com animais é tão antiga quanto
parece. Uma escavação em uma ossada humana de 25mil anos de idade mostra uma
leoa lambendo a entrada do que seria seu pênis ou vagina. Outra representação
inicial da zoofilia é um retrato de um homem fazendo sexo com um burro,
encontrado em uma pintura de uma caverna do século VII a.c., na Itália.
Zoofilia antigamente era tão
comum que até a bíblia teve que mencioná-la especificamente, ameaçando de morte
aqueles que eram pegos. Os antigos romanos fizeram da zoofilia uma forma de
arte. Algumas mulheres romanas mantinham cobras para fins sexuais. A zoofilia
era até atração no Coliseu e no circo Maximus, onde homens e mulheres eram
levados para serem estuprados por animais.
Diferente dos antigos romanos,
que praticavam zoofilia por prazer ou entretenimento, os gregos praticavam
zoofilia com fins religiosos. Fazendo dela um ritual durante a Bacanalia e
parte da cerimônia era realizada no templo de Afrodite. Mas, de acordo com
escritores da época, os egípcios eram os especialistas. Diziam que não havia
nada mais comum no Egito antigo do que mulheres que faziam sexo com alces.
De acordo com Herodotus, bodes
faziam parte da prática religiosa no templo de Mendes. Nem os crocodilos
escapavam, quando o assunto era zoofilia. – Antigos caçadores de crocodilos
supostamente faziam sexo com as fêmeas antes de matá-las.
Fonte: Super Pride.
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