Movimento acredita que o acidente onde morreram os irmãos foi proposital e vai cobrar agilidade nas investigações.
Ilza Amorim - 13/02/2014
Imagem Ilustrativa
Bamdeira LGBT
O movimento LGBT de Picos esteve reunido na manhã desta quinta-feira (13), para discutir sobre segurança e violência contra homossexuais no município de Picos. 22 pessoas participaram da reunião e decidiram encaminha oficio por meio da Coordenadoria de Direitos Humanos do municio, solicitando do governador e do secretário de segurança, que o caso dos rapazes atropelados e mortos em dezembro de 2013 em Picos, seja investigado como ataque homofobico.
Segundo o movimento os ataques a homossexuais vêm aumentado em Picos de forma assustadora. O “acidente”, que vitimou os irmãos Felipe Ronaldo e Washington, foi proposital, o movimento afirma que essa não foi a primeira vez que o motorista do carro envolvido no atropelamento agiu de forma agressiva contra homossexuais.
Entenda o caso: Na madrugada do dia 25 de dezembro de 2013, os irmãos Felipe Ronaldo e Washington e mais dois amigos, andavam na PI 375 que liga Picos ao bairro Luiza Gomes de Medeiros, quando foram colhidos por um veiculo modelo gol de cor preta, no acidente os irmãos morreram. Na época o motorista e o veiculo não foram identificados.
Três meses depois e sem resposta sobre o crime, o movimento resolveu cobrar das autoridades competentes respostas sobre o acidente. O movimento disse ainda que os casais homosexuais de Picos, estão assustados e com medo de realizarem o casamento. Para o mês de maio já está previsto a realizaçao de mais uma cerimonia de casamento civil em Picos.
Fonte: Portal FCS
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