sexta-feira, 26 de junho de 2015

Suprema Corte dos EUA legaliza casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país


WASHINGTON - "O amor venceu". Com esta frase publicada no Facebook, o presidente americano, Barack Obama, comemorou uma decisão histórica. Depois de uma votação da Suprema Corte dos EUA, o casamento entre pessoas do mesmo sexo se tornou legal em todos os estados do país a partir desta sexta-feira.
O democrata escreveu em sua conta no Twitter: "Hoje é um grande passo em nossa marcha em direção à igualdade. Os casais gays e lésbicas agora têm o direito de se casar, como qualquer outro".
A Justiça definiu como inconstitucional toda e qualquer tentativa de estados conservadores de banir a união oficial entre gays. Trata-se da mais significativa mudança de leis sobre matrimônio desde que o supremo acabou com as barreiras aos casamentos entre pessoas de raças diferentes, há 50 anos.
Cinco dos nove membros da corte americana determinaram que o direito de se casar é garantido pela 14ª emenda da constituição do país, que engloba todos os cidadãos sem distinção.
Um total de 36 estados americanos já permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o que significa 70% da população americana. A nova decisão significa que os outros 14 estados não podem mais criar obstáculos legais para essas uniões. Após a votação desta sexta, o matrimônio entre gays se torna legal também nos estados de Alabama, Arkansas, Georgia, Kentucky, Louisiana, Michigan, Mississippi, Missouri, Nebraska, Dakota do Norte, Ohio, Dakota do Sul, Tennessee e Texas.
"Hoje foi um grande passo na nossa marcha rumo à igualdade. Casais gays agora tem o direito de se casar, assim como qualquer pessoa #Amorvence", escreveu Barack Obama no Twitter.
A decisão acompanha uma mudança da opinião pública ao longo dos últimos 20 anos. Em 1996, uma pesquisa Gallup dava conta de que somente 27% dos americanos apoiavam o casamento gay. A mesma consulta feita no mês passado, entretanto, mostrou que 60% do país aprova o reconhecimento legal do amor entre pessoas do mesmo sexo.

Fonte: O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário